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2º Congresso da CNU debate sobre a privatização dos serviços de saneamento

O Sindaema está participando do 2º Congresso da Confederação Nacional dos Urbanitários - CNU, na sede da FNU, no Centro do Rio de Janeiro. Com o tema “Unidos pelos nossos direitos e fortalecimento da democracia”, o evento reúne urbanitários de todo o país para debater a conjuntura política do país, envolvendo as setoriais de saneamento, energia elétrica, gás e meio ambiente.

A organização da categoria urbanitária na luta contra as privatizações, perdas de direitos conquistados e empregos também está entre as pautas debatidas pelo evento.

O presidente do Sindaema, Fabio Giori, que também é coordenador do Coletivo Nacional de Saneamento (CNS) e secretário de saneamento da FNU participou da mesa de abertura do congresso e pontuou sobre a atuação do BNDES enquanto fomentador das privatizações.

“É inadmissível que o BNDES continue sendo instrumento de financiamento das privatizações dos serviços de água e esgoto, criando um verdadeiro oligopólio privado no setor de saneamento, com recursos públicos do nosso banco de fomento”, alerta o Giori.

Ele destacou ainda a necessidade de ter a CUT Nacional como apoiadora nessa luta contra a privatização do saneamento.

Ato nacional reunirá urbanitários contra a privatização no Rio de janeiro

Com o tema “BNDES: ‘S’ é de social e não de privatização”, o ato a ser realizado a partir das 9h desta quinta-feira (23/11), em frente à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, é de âmbito nacional e com o objetivo defender o saneamento público do Brasil.


Convocado por movimentos sociais e populares, em conjunto com sindicatos de trabalhadores do setor de saneamento, a manifestação também será uma grande denúncia à população. É que o banco segue com a conduta anterior à eleição de Lula e, dessa forma, não agindo com o papel social que deveria ter.

O BNDES segue financiando a privatização de empresas públicas no país!

O que se tem visto, pelo menos, no saneamento é o beneficiamento escancarado do BNDES para o setor privado, seguindo com a política adotada durante o governo de Jair Bolsonaro.

Só em 2023, os investimentos contratados pelas empresas privadas ultrapassaram em 929% a soma de todos os financiamentos do setor em 2020. Enquanto as empresas públicas de saneamento estão sendo alijadas de captar recursos, tendo muitas dificuldades impostas, mesmo as que têm capacidade de endividamento.


“A estruturação dos projetos de venda das empresas públicas de saneamento, durante o governo Bolsonaro, continua com todo poder dentro do BNDES, aplicando a política de uma privataria que não condiz com um governo popular e democrático”, explica Fábio Giori, coordenador do Coletivo Nacional de Saneamento (CNS), secretário de saneamento da FNU e presidente do Sindaema.



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